Primeiramente uma explicação. Os medicamentos devem ser ministrados em seu cão da seguinte maneira:

Os líquidos devem ser dados à colher, afastando os beiços do animal e metendo a colher dentro da boca. Ao mesmo tempo apertam-se as narinas do cão, para o obrigar a engolir. Os comprimidos devem ser desfeitos e misturados a comida. Os cães grandes são capazes de engolir comprimidos: metem-se os comprimidos na boca do cão, por debaixo da língua, o mais atrás possível. A medicina moderna trabalha porém predominantemente com injeções.

 

 

  • Abscessos - Surgem geralmente quando a sujidade penetra em feridas sem importância. Ao fim de dez dias, podem ser lancetados pelo veterinário.

     

  • Ácaros - Sarna, Dores de ouvidos.

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  • Acidentes - Provocam freqüentemente no cão um estado de choque. Deve saber que um cão em estado de choque pode morder o dono.O cão ferido deve ser estendido no chão com cuidado e deve se transportado em cima de uma tábua ou de uma maca.

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  • Bronquite - Inflamação da mucosa dos brônquios. É freqüente em cães velhos, e pode ser um dos sintomas da Esgana. Os sintomas da bronquite são ataques de tosse e uma expectoração acinzentada, e na bronquite aguda febre alta. É indispensável levar o animal à consulta veterinária, quanto mais não seja para ver se não trata de esgana.

     

  • Carraças - Os cães apanham constantemente carraças nos passeios ao campo. As carraças sugam o sangue do animal e podem ser confundidas com verruga. Para tirar as carraças, deitam-se umas gotas de óleo ou álcool sobre o parasita e extraí-se depois a carraça cuidadosamente, de preferência com movimento rotativo. Se a cabeça da carraça ficar agarrada ao cão, pode causar infecção. Por isso deixe um profissional cuidar disso.

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  • Conjutivite - É uma doença oftálmica mais vulgar nos cães. É provocada por germes que entram nos olhos, juntamente com corpos estranhos. O olho começa a chorar e fica fechado. Aparece depois um inchaço da conjuntiva, a membrana que reveste internamente as pálpebras superiores, a qual fica vermelha. Se a afecção não for logo tratada, no dia seguinte o olho começa a deitar uma secreção purulenta, que fica colada aos pêlos situados em volta do olho. A conjuntivite crônica pode provocar cegueira. Um remédio caseiro para conjuntivite são as lavagens com água bórica diluída, à temperatura do corpo, ou com solução de sal (1 colher de chá bem cheia de sal para um litro de água). Lava-se bem o olho com essa solução e tira-se o corpo estranho (inseto, grão de areia, semente de planta). Se as lavagens não derem efeito, tem de se consultar o veterinário, pois conjuntivite pode ser um dos sintomas da Leptospirose.

     

  • Constipação - Os espirros, o corrimento nasal e uma elevação da temperatura são sintomas inócuos de uma simples constipação, que deve ser tratada com inalações de camomila. Deve também untar-se com vaselina as narinas do cão. Se corrimento nasal for purulento tem de se consultar o veterinário. No caso de o cão não ter sido vacinado contra a Esgana, pode tratar-se de um sintoma desta doença; caso contrário, pode ser provocado por uma infecção dos dentes ou dos ossos da face.

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  • Convulsões - Podem ter as mais diversas origens. Além da hereditariedade, podem ter outras causas relativamente inócuas; o romper dos dentes nos cães jovens, medo, angústia, choque, mas também um ataque forte de parasitas intestinais. Podem também ser um sintoma de Esgana, caso o cão não tenha sido vacinado. O animal deve ficar deitado em sossego num quarto escuro até que as convulsões passem, e convém levá-lo quanto antes à consulta veterinária para ser examinado.

     

  • Diarréia - Nos cães que não foram vacinados pode ser sintoma de Esgana ou da Leptospirose. Nos outros casos é o sintoma de uma doença no estômago ou de intestinos. O cão deve seguir uma dieta de chá de camomila, água de arroz e biscoito de cão amolecido, com carne picada, tomando também comprimidos de carvão. A diarréia pode também ser provocada por intoxicação. Se o cão tiver sangue nas fezes, pode tratar-se de envenenamento por arsênico.

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  • Doença da sola dos pés - Uma forma maligna da Esgana, na qual a doença se agrava muito rapidamente. Um sintoma típico é a formação de calosidade na sola dos pés, o que provoca ruído especial quando o animal anda, assim como a formação de uma calosidade na ponta do nariz. A imunização contra esta doença obtém-se através da administração da vacina múltipla.

  • Doença de Weil - Leptospirose.

     

  • Doenças musculares - Percebe-se que o cão sofre de dores nos músculos quando o animal gane de dor quando se mexe ou quando o agarramos. Os músculos estão duros e tensos. Geralmente são provocadas por um resfriamento - trata-se de um simples ataque de reumatismo. Essa inflamação dos músculos pode aparecer quando um caniche é tosquiado no Inverno e não é resguardado depois com uma cobertura quente, quando o cão sai de uma casa aquecida para o frio e a umidade da rua ou quando apanha uma corrente de ar. O animal pode ser tratado com aspirina, mas deve ser examinado pelo veterinário pois dores musculares podem ser sintomas de Leptospirose. O reumatismo infeccioso deve também ser tratado com aspirina, para tirar as dores, mas o cão tem de ir à consulta veterinária, pois o tratamento deve ser prescrito pelo especialista.

     

  • Dores de Ouvidos - As doenças dos ouvidos devem ser tratadas pelo veterinário. As dores de ouvidos podem ser causadas por uma série de doenças, que provocam uma inflamação na mucosa exterior do canal auditivo. O cão coça repetidamente as orelhas. A infecção pode ser causada pela acumulação de cera nos ouvidos, mas também pela sarna (ácaros) ou por eczema. As orelhas do cão devem ser examinadas com regularidade. Os sintomas da infecção são a vermelhidão, crostas castanhas e por vezes um cheiro desagradável. Nos cães jovens a inflamação pode ser provocada por corpos estranhos que entram nos ouvidos (bocadinhos de plantas, falhas de madeira), que provocam comichão ou dores e têm de ser extraídos pelo veterinário.

     

  • Eczema - (inflamação da pele, muita vezes úmida). Pode ser provocado por parasitas como pulgas, piolhos e ácaros, (caso da sarna), que obrigam o cão a coçar-se muito. O eczema pode também ser causado por uma alimentação demasiado rica em hidratos de carbono (pão, massas, biscoitos, batatas). As erupções na pele podem ser também o sintoma de uma alergia (a determinadas plantas ou têxteis).

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  • Enjôo - os cães, tal como os homens, enjoam no automóvel, no avião e no barco, sobretudo se houver balanços. Antes de mais nada, tem de se habituar gradualmente o cachorro ao automóvel; existem também medicamentos contra os vômitos que o veterinário lhe receitará em caso de necessidade. O cão deve fazer a viagem em estado de jejum, mas também não convém que esteja esfomeado.

     

  • Equinococose - doença provocada por parasitas intestinais de corpo segmentado (tênias) que pode ser transmitida ao homem através de um contato muito íntimo com o cão ou de alimentos contaminados por fezes infectadas. As medidas preventivas contra esta doença são uma higiene rigorosa e uma desparasitação regular do cão.

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  • Esgana - uma doença que pode evitar ao seu cão, vacinando-o de acordo com as indicações do veterinário. A vacinação múltipla contra a esgana, a hepatite e a leptospirose devem ser repedidas todos os anos, mesmo que não saia com o cão para o estrangeiro. A esgana é uma doença provocada por um vírus, que pode ser contraída por contágio direto ou indireto ( por exemplo, farejando em locais onde esteve um cão doente). As formas desta doença são várias: esgana catarral: seis a nove dias depois do contágio, o cão tem febre alta durante um dia. Manifesta-se depois uma inflamação das mucosas da cabeça, que provoca corrimento nasal e dos olhos. O cão fica apático e mal disposto, não come e manifesta por vezes uma sede intensa. A febre sobe depois novamente.

  • Esgana pulmonar - depois do primeiro acesso de febre, aparece uma bronquite ou uma infecção pulmonar. Tosse seca, febre, dificuldades respiratórias.

     

  • Esgana estomacal - depois do acesso de febre inicial, o vírus ataca o estômago e os intestinos. Vômitos de mucosidades acastanhadas, febre, inflamação das mucosas da boca e hálito pestilento, diarréia fétida que se pode manter semanas. O cão tanto vomita a água como os alimentos sólidos.

     

  • Esgana nervosa - provoca espasmos, convulsões e paralisias, pois o vírus aloja-se no sistema nervoso central. A esgana nervosa é quase sempre fatal. Quando há suspeitas de esgana, tem de se chamar imediatamente o veterinário a cãs. Não se deve levar o cão para a sal de espera da consulta veterinária, pois pode contagiar outros animais.

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  • Febre - a temperatura do cão é tirada no ânus, colocando o animal em cima de uma mesa, se ele for pequeno. A temperatura normal é de 37 a 39°c. Os cães novos e cães pequenos têm temperatura normal mais elevada.

     

  • Fezes - as fezes são o espelho da saúde do nosso cão. A diarréia deve ser sempre interpretada como sinal de alarme. É também o exame das fezes que nos indica se o cão sofre de parasitas intestinais. O cão deve começar imediatamente a fazer dieta: três refeições diárias, com muita carne, ovos e queijo fresco, além de alguns legumes e deve tomar carvão todos os dias, durante três meses.

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  • Fraturas ósseas - provocadas geralmente por acidentes, têm de ser tratadas pelo veterinário. O osso é metido em talas ou ligado com uma ligadura de gesso.

     

  • Gastrite - inflamação da mucosa do estômago.

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  • Gravidez aparente - manifesta-se principalmente nas cadelas que nunca pariram, com todos os sintomas de uma verdadeira gravidez. Este estado pode ser evitado de uma vez para sempre através da castração ou remoção do útero. Uma outra possibilidade de tratamento consiste em deixar a cadela parir uma vez.

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  • Hepatite - (infecção do fígado). É uma das doenças contra a qual a vacina múltipla confere imunidade. É provocada por um vírus e aparece em todas as idades. Os sintomas da doença são febre alta, vômitos e diarréia e mais tarde icterícia acompanhada por convulsões. A doença, que deve ser tratada pelo veterinário, provoca a morte ao fim de poucos dias ou de algumas horas.

     

  • Icterícia - é um dos sintomas da hepatite ou da leptospirose. É provocada por uma retenção da bílis no fígado, que torna amareladas a urina e as mucosas visíveis. As fezes adquirem também uma coloração amarelada. Este sintoma é acompanhado por febre e falta de apetite, e, por vezes, também diarréia e vômitos.

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  • Icterícia infecciosa - leptospirose.

     

  • Infecção renal - os sintomas da infecção renal são um andar hirto - devido às dores - a cor escura e o aspecto turvo da urina e sede intensa. Esta doença manifesta-se geralmente em conseqüência de um resfriado provocado pela tosquia no tempo frio. À medida que a doença se agrava, aparece um hálito pestilento, inchaços na boca e o animal emagrece. Nessa altura, a doença provocou já lesões incuráveis dos rins, que dão origem a uma uremia. Dado que uma infecção dos rins pode ser um sintoma da esgana ou da leptospirose, o cão deve ser examinado pelo veterinário se as indicações que passamos a indicar não tiverem efeito: o cão pode apanhar frio e deve fazer uma dieta de proteínas de digestão fácil (carne de vitela e galinha, algum leite), sem sal, e de outros alimentos ricos em hidratos de carbono.

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  • Infecção pelo vírus da herpes - uma doença mortal para os cachorros contra a qual o próprio veterinário é impotente. Os cachorros enfraquecem, deixam de comer e morre. O vírus causador da doença provoca no homem o aparecimento de bolhas à volta da boca, e nos cães mais velhos o de peladas que provocam comichão, à volta dos olhos e das narinas. Ao coçar-se, o cão pode provocar o aparecimento de conjuntivites.

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  • Inflamação das glândulas anais - o leigo interpreta muitos vezes erradamente como um sintoma de parasitas intestinais o fato de o animal esfregar o rabo no chão. Trata-se, porém de uma inflamação das glândulas anais, situadas de um e outro lado do ânus, que segregam um líquido de cheiro desagradável que tem por finalidade lubrificar as fezes. O tratamento da inflamação das glândulas anais, que exige, em casos extremos, a ablação dessas glândulas, deve ser feito pelo veterinário.

     

  • Inflamação da mucosa do estômago - é geralmente provocada por alimentos gelados ou por comida estragada. O cão fica apático e vomita muito. Antes de levar o animal à consulta veterinária, pode experimentar-se uma dieta ligeira: chá de camomila, água de arroz, carne picada.

     

  • Intoxicações - o perigo de intoxicação é bastante grande no cão. Na maioria dos casos, o leigo não sabe que produto deve dar ao animal. Tem portanto de consultar imediatamente o veterinário. Entretanto, pode dar-se uma colher de óleo de rícino ao cão para o fazer vomitar.

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  • Leptospirose - o cão deve ser imunizado contra esta doença através da vacinação. Os agentes da doença, os chamados leptóspiros, de que existem mais de 20 tipos diferentes, são expelidos na urina do cão e de hospedeiros como ratos, os porcos e o gado bovinos e transmitidos através do farejar. O tratamento tem de ser receitado por veterinário. Eis os sintomas da doença: primeiro febre alta, que se mantém durante 36 a 48 horas, apatia, vômitos, constipação, bronquite, dores musculares, infecção renal, retenção da urina, icterícia, conjuntivite. Mais tarde, a temperatura pode descer abaixo dos valores normais, o animal perde o apetite, tem muita sede. O diagnóstico da doença exige várias análises de sangue e tem de ser feito pelo veterinário. Lombrigas - parasitas intestinais.

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  • Oclusão intestinal, volvo - barriga muito inchada e sensível. O animal tem de ser operado de urgência. Olhos lacrimejantes - podem ser devidos a uma obstrução do canal lacrimal que conduz o fluxo lacrimal para o canal nasal. O veterinário desentope o canal por meio de inserção de um fio de nylon ou com injeção.

     

  • Parasitas intestinais - trata-se geralmente de tênias, que se alimentam da comida do cão, o que faz com que o animal emagreça, tenha falta de apetite e fique com o pelo eriçado. Podem encontrar-se segmentos de tênia nas fezes do cão ou em volta do ânus. Os cachorros devem fazer um tratamento contra parasitas intestinais, mas fora disso o dono do cão não deve administrar ao animal um produto vermicida qualquer, que pode fazer pior ao cão que a própria tênia. Deve consultar o veterinário mostrando-lhe se possível os segmentos expulsos pelo animal. No decurso do tratamento, tem de se verificar se a cabeça da tênia foi expulsa. Um outro parasita intestinal, o equinococo, que pode ser transmitido ao homem, é muito raro no cão (equinococose). As lombrigas, que aparecem nas cadelas prenhes e nos cachorros, podem ser perigosas para as crianças. Nos cães, desaparecem por volta do ano, ou quando se faz os tratamentos vermicidas aos cachorros, pelo que o perigo de contágio é mínimo. Quando há contágio, as lavras penetram no corpo da criança através da pele e podem deslocar-se dentro do corpo. Pode acontecer, se bem que o caso seja raríssimo, . Uma infestação grave pode provocar doenças intestinais e convulsões. Os cães podem sofrer ainda de outros parasitas intestinais: os que fixam-se no intestino, provocando uma diarréia com sangue e o emagrecimento. No estômago, parasitas microscópicos podem provocar inflamações da mucosa. Outros parasitas instalam-se no canal biliar e podem originar uma icterícia. Há ainda parasitas que se alojam no coração e nos pulmões, provocando lesões desses órgãos. O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por veterinário.

     

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  • Peladas circulares - vide tinha

  • Pílula - produtos anticoncepcional para a cadela. Pode evitar-se que uma cadela que foi coberta contra a vontade do dono fique prenhe levando-a à consulta veterinária dentro de 48 horas para levar uma injeção de hormônios. Pode também evitar-se a fecundação dando a pílula (comprimidos) à cadela desde o princípio de cio; pode ainda evitar-se o cio por meio de injeção de hormônios.
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  • Piolhos - têm de ser combatidos vigorosamente, pois são portadores da tênia. Ao contrário das pulgas, que se sentem e se vêem saltar, os piolhos são quase invisíveis. Se o cão se coçar muito devem procurar-se as lêndeas (ovos pequenos em forma de bastonete) na cabeça do animal ou por de trás das orelhas. O tratamento com um pó ou spray inseticida, a adquirir numa loja de produtos para animais, deve ser repetido várias vezes, a intervalos de uma semana. Pode também dar-se ao cão banhos desinfetantes uma vez por semana. Desinfetam-se também a cama do cão e deitam-se fora os cobertores.

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  • Prevenção da doença - a medida mais importante para conservar o seu cão de boa saúde é uma vacinação precoce com vacina múltipla e a repetição regular da vacinação, que é exigida para sair a fronteira com o animal. Trata-se normalmente de uma vacina que imuniza o animal contra a esgana, hepatite e leptospirose. A primeira vacinação deve ser feita entre as sete e as noves semanas de idade, e será repetida entre as 12 e as 14 semanas. O atestado de vacinação é indispensável para passar a fronteira; a vacina deve ter sido feita pelo menos 30 dias e a não mais de um ano.

     

  • Pulgas - não só são incomodativas, como também perigosas, pois podem ser portadoras de parasitas intestinais. Multiplicam-se no cão e passam para os outros cães e para as pessoas. Escondem-se geralmente em sítios onde o pelo é mais comprido. As pulgas do cão elimina-se com um inseticida em pó, que será adquirido nas lojas de artigos para animais. Tem de se desinfetar também a cama do cão.

     

  • Queda do pelo - geralmente causada por perturbações hormonais que podem ser corrigidas por meios de injeções receitadas pelo veterinário. Nos cães mais velhos, que demonstram simultaneamente um interesse surpreendente pelos animais do seu sexo, recomenda-se a castração, para evitar que fiquem completamente pelados e para estimular o crescimento do pêlo novo.

     

  • Queimaduras - tratam-se aplicando pomada para queimaduras.

  • Raiva - é transmitida pela dentada de uma animal atacado pela doença e pode ser transmitida também ao homem. Dado que quase todos os cães estão hoje em dia vacinados contra a raiva e são, portanto, imunes a esta doença, a raiva é geralmente transmitida por animais selvagens, principalmente pelas raposas. Um homem mordido por um animal raivoso tem de ser vacinado ao fim de seis horas no máximo. Os cães que apresentem sintomas devem ser isolados e muito vigiados. Se as suspeitas se confirmarem, o cão deve ser imediatamente abatido. A transmissão do vírus faz-se através da saliva, pelo que todas as pessoas que estiveram em contato com o cão devem ser vacinadas. Na raiva mansa a maneira de ser do cão modifica-se. O animal fica apático ou inquieto, tem muita sede, mas, quase não consegue engolir. Secreção intensa de saliva. Segue-se geralmente a fase da raiva furiosa, em que o cão se atira às pessoas, quer morder e abocanha corpos estranhos e indigestos, desprezando a comida. Na terceira fase da doença, que se pode seguir diretamente à raiva mansa, surgem parasitas que começam pela cabeça (o cão não consegue engolir, tem um ladrar rouco) e que provocam geralmente a morte no quarto dia após a manifestação da raiva mansa.

  • Reumatismo - dores musculares.

     

  • Sarna - doença de pele provocada por ácaros que penetram na pele, causando comichão e mais tarde infecções e queda de pêlo. O veterinário analisa uma amostra da pele para identificar o ácaro causador da infecção e receita o tratamento adequado. O cão deve tomar desinfetante, e a cama do cão tem de ser também desinfetada. Cuidado, porque a sarna é contagiosa, inclusivamente para o homem! Os animais atacados pela sarna têm de ser rigorosamente isolados - inclusive na sal de espera do veterinário.

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  • Sede - uma sede fora do vulgar é muitas vezes sintoma de uma infecção renal.

  • Sintomas de doença - o fato de o cão ter nariz seco e quente nem sempre é sintoma de doença. Devemos inquietar-nos mais quando o animal manifesta apatia e falta de apetite. Pois podem ser sintomas de que está doente. Outros sintomas são o olhar mortiço, alterações da pelagem e digestões difíceis.

     

  • Tétano - infecção provocada por um fungo, acompanhada de comichão, que provoca o aparecimento de peladas circulares e crostas. O animal deve ser separado do outros cães, pois é uma doença contagiosa e manifesta-se freqüentemente em locais onde vivem vários cães. O homem pode também se contagiado por esta doença. Além do tratamento medicamentoso prescrito pelo veterinário, tem de se observar uma higiene rigorosa. É indispensável desinfetar o cesto do cão, a almofada, o cobertor, as escovas e os pentes; deve também juntar-se à água do banho do cão um produto anticéptico.

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  • Toxoplasmose - infecção viral transmitida pelas fezes de gatos infetados ou pela ingestão de carne crua contaminada com toxoplasma (carne de animais de talho ou aves). Esta doença não pode ser transmitida pelos cães ao homem, como se pensa por vezes. Aparece geralmente ao mesmo tempo em que, a esgana. Os sintomas da toxoplasmose são febre alta, vômitos, diarréia, bronquite ou infecções pulmonares. Manifestam-se depois infecções celebrais que provocam espasmos e paralisias. O diagnóstico desta doença faz-se mediante determinadas analises de sangue.

     

  • Tremuras - nos cães tosquiados significam que o animal está cheio de frio. Os terries têm muitas vezes tremuras, mas isto não se reveste de qualquer significado, caso o cão não apresente outros sintomas de doença.

     

  • Vômitos - não necessariamente, no cão, o sintoma de uma doença. O cão pode vomitar a comida engolida à pressa, ingerindo-a novamente em seguida com a maior das naturalidades. Os vômitos de alimentos de digestão difícil são facilitados pela ingestão de erva. Mas, os vômitos fortes que não possam ser atribuídos à ingestão de alimentos indigestos ou ao enjôo (por exemplo, em viagens de automóvel) exigem uma consulta veterinária (leptospirose, esgana, toxoplasmose, inflamação da mucosa do estômago). Se os vômitos contiverem sangue, pode ser sintoma de envenenamento com arsênico.

 

 

 

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